Atualmente, diversas pesquisas e estudos empíricos estão sendo desenvolvidos, objetivando o aprimoramento e a desmistificação da hipnose. Nesse sentido, a utilização de sessões de hipnose nos processos terapêuticos envolvendo transtornos alimentares, de ansiedade, sono, depressão, fobias e o uso de substâncias, principalmente, tem apresentado resultados significativos.

 

Hipnose é utilizada como ferramenta coadjuvante em diversas abordagens, a junção desta com a terapia cognitivo comportamental forma a Hipnoterapia Cognitiva, pois engloba aspectos da hipnose clínica e da abordagem cognitivo-comportamental para o tratamento das psicopatologias. Trata-se de uma metodologia desenvolvida recentemente, de caráter integrativo, e que tem auxiliado efetivamente no esbatimento de sintomas específicos e na resolução de diversos problemas.

 

O processo da hipnoterapia cognitiva envolve o trabalho com diferentes crenças e estratégias comportamentais, numa associação entre a hipnose clínica com a Terapia Cognitiva tradicional e/ou a Terapia do Esquema. Através de técnicas próprias e o uso de imagens mentais, o paciente é levado a confrontar crenças disfuncionais e a desenvolver estratégias de enfrentamento mais adaptativas e eficazes.

 

Com isso, espera-se diminuir a intensidade do sofrimento manifestado pelo sujeito, otimizando o processo terapêutico. Da mesma forma, com a hipnoterapia cognitiva, objetiva-se promover a prevenção de recaídas e o aumento da qualidade de vida, tornando a abordagem uma terapêutica complementar eficaz no tratamento de diversas psicopatologias e problemas em geral.

 

 

adaptado de Diego Schmidt

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