Um episódio de depressão maior envolve pelo menos 2 semanas de humor deprimido ou perda de interesse, acompanhada por quatro ou mais sintomas.

 

O episódio depressivo pode ser categorizado, quanto a gravidade em leve, moderado, grave ou grave com características psicóticas.

 

Os sintomas podem se apresentar de forma mais duradoura, pelo menos dois anos de humor cronicamente deprimido sem períodos de ausência de sintomas maiores do que 2 meses por vez, acompanhado de dois outros sintomas.

 

Como resultado da perda de reforço das atividades habituais, a pessoa deprimida abandona muitas atividades. Mesmo aquelas que são realizadas são vistas como obrigações e absolutamente não prazerosas. A ativação comportamental pode aumentar o nível de energia da pessoa deprimida e montar o cenário para as estratégias cognitivas. Assim o aumento da energia física e das percepções de auto-eficácia do paciente torna-se muito útil quando o terapeuta começam a trabalhar com as cognições depressivas. 

 

Estratégias como registro de pensamentos, experimentos, resolução de problemas e os exercícios envolvendo crenças condicionais e nucleares são utilizadas. O paciente deve monitorar seus pensamentos, as primeiras discussões sobre “pensamentos” ocorrem em torno de alterações de humor específicas identificadas pelo paciente.

 

Por meio de experimentação e protocolos baseados em evidências a TCC demonstrou ser superior a vários outros tratamentos.

Júlio Alves

 


Bibliografia

Barlow, D. H. (2009). Manual clinico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. Porto Alegre: Artmed.
Beck, J. S. (1997). Terapia cognitiva – Teoria e prática. Porto Alegre: Aartmed.
Bieling, P. J., Mccabe, R. E., & Anotony, M. M. (2008). Terapia cognitivo-comportamental em grupos. Porto Alegre: Artmed.
Powell, V. B., Abreu, N., Oliveira, I. R. d., & Sudak, D. (2008). Terapia cognitivo-comportamental da depressão. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30, s73-s80.

 

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